Zilah Corrêa de Araújo, Affonso Ávila e Laís Corrêa de Araújo.
Zilah Corrêa de Araújo, Affonso Ávila e Laís Corrêa de Araújo.

Affonso Ávila tem importante atuação como poeta, critico literário, ensaísta e especialista em arte barroca. Na década de 1950, trabalha como jornalista e como auxiliar de gabinete do governador JK. Participa do movimento literário da poesia de vanguarda, ao lado de Laís Corrêa de Araújo, com quem se casa. De 1969 a 1980, contribui com projetos relacionados à preservação das cidades históricas de Minas Gerais. Em 1991, recebe o Premio Jabuti de poesia, pelo livro O visto e o imaginado.

Poeta, professora universitária, jornalista, crítica literária e pesquisadora, Laís Corrêa de Araújo forma-se em Línguas Neo-Latinas pela UFMG. Nas décadas de 1950 e 1960, participa das ousadas propostas de poesia de vanguarda, ao lado de Affonso Ávila, com quem se casa. Em 1959, cria a coluna “Roda Gigante”, no jornal Estado de Minas. Colabora também com a revista O Cruzeiro e o jornal O Estado de S. Paulo. Destaca-se na tradução e no ensaísmo, com estudos sobre Murilo Mendes e outro autores.

Zilah Corrêa de Araújo, irmã da escritora Laís Corrêa de Araújo, também escritora, ingressa na literatura sob o pseudônimo Barbara de Araújo, publicando contos nas revistas O cruzeiro e A cigarra. Zilah ganhou diversos prêmios ao longo da sua carreira, tais como: Prêmio Othon Bezerra de Melo da Academia Mineira de Letras; Prêmio João Alphonsus, da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais; Prêmio Nacional de Ficção da Academia Paulista de Letras e o Prêmio de Literatura.

Origem do acervo: Doação pela família
Obs: Biblioteca temática do Barroco de Affonso Ávila foi adquirida pela Fundação Rodrigo Melo Franco e, atualmente, encontra-se no Campus Cultural UFMG Tiradentes.

Data de incorporação: 2013-2014