Ementa das disciplinas

  1. Fundamentos e modalidades de ensino digital (30 horas)

Termos e conceitos-chave da educação digital. Modalidades online e híbrida. Dinâmicas de interação online. Práticas e processos de ensino e aprendizagem em ambientes digitais. Metodologias de ensino e avaliação em contextos digitais.

 

Referências bibliográficas:

BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; DE MELLO TREVISANI, Fernando. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso Editora, 2015.

MAYADAS, A. Frank; BOURNE, John; BACSICH, Paul. Online education today. Science, v. 323, n. 5910, p. 85-89, 2009.

MOORE, Joi L.; DICKSON-DEANE, Camille; GALYEN, Krista. e-Learning, online learning, and distance learning environments: Are they the same? The Internet and higher education, v. 14, n. 2, p. 129-135, 2011

MORAN, José. O que é educação a distância. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2002.

SILVA, Marco Antônio. Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. Edicoes Loyola, 2003.

TORI, Romero. Educação sem distância: mídias e tecnologias na educação a distância no ensino híbrido e na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2022.

 

  1. Letramento Digital (30 horas)

Conceito de letramento digital e suas implicações. Atualização dos conceitos de leitura e de produção de textos, considerando a recepção e a produção de textos em ambientes digitais. Análise e construção de matrizes de letramento digital. Desenvolvimento de atividades didáticas envolvendo estratégias e habilidades de leitura de múltiplas fontes em ambiente digital online.

 

Referências bibliográficas:

COSCARELLI, C. V. Navegar e ler: a rota para aprender. In. Coscarelli, C. V. Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.61-80.

DIAS, M. C; NOVAIS, A. E. N. Por uma matriz de letramento digital. III Encontro Nacional Sobre Hipertexto. Belo Horizonte, CEFET- MG, 2009. Disponível em: http://nehte.com.br/hipertexto2009/anais/p-w/por-uma-matriz.pdf (Acessado em 02/05/2019)

GOMES, L. F. Hipertexto no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2011.

RIBEIRO, A. E; COSCARELLI, C. V. O que dizem as matrizes de habilidades sobre a leitura em ambientes digitais. Educ. rev., Dez 2010, vol.26, no.3, p.317-334. ISSN 0102-4698. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 46982010000300016&lng=en&nrm=iso (Acessado em 02/05/2019)

SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc. vol.23 no.81 Campinas Dec. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf . (Acessado em 02/05/2019).

 

  1. Multiletramentos, multimodalidade e ensino

A perspectiva dos letramentos e sua relação com a proposição dos multiletramentos; ideias norteadoras da noção de multiletramentos; multiletramentos e sua relação com a abordagem multimodal; multimodalidade e semiótica social; multiletramentos e a BNCC; multiletramentos e multimodalidade na sala de aula.

 

Referências bibliográficas:

CAZDEN et al. Uma pedagogia dos multiletramentos. Desenhando futuros sociais. (Orgs. Ana Elisa Ribeiro e Hércules Tolêdo Corrêa; Trad. Adriana Alves Pinto et al.). Belo Horizonte: LED, 2021.

DIONÍSIO, Angela Paiva (Org.). Multimodalidades e leituras: funcionamento cognitivo, recursos semióticos, convenções visuais. Recife: Pipa Comunicação, 2014.

KRESS, G. Literacy in the new media age. London: Routledge, 2003.

RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais. Leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

RIBEIRO, Ana Elisa. Que futuros redesenhamos? Uma releitura do manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos e seus ecos no Brasil para o século XXI. Diálogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1-19, e02011, 2020.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

 

  1. BNCC: Diretrizes gerais, cultura digital e o engajamento do aluno (30 horas)

As etapas da Educação Básica: Ensino Fundamental e Ensino Médio. Competências gerais da BNCC, os componentes curriculares e seus eixos/temas norteadores. Códigos alfanuméricos. A cultura digital e seus impactos na sociedade e na educação. Novas possibilidades de comunicação oral ou escrita na cultura digital. A leitura/escuta e a produção oral e escrita de textos multimidiáticos de diferentes gêneros digitais. O protagonismo do aluno no processo de aprender na cultura digital mediante participação consciente e responsável. Autonomia do professor no seu fazer pedagógico sob o viés da BNCC: planos de aula, escolhas de conteúdo, criação e implementação de projetos inter(multi)disciplinares.

 

Referências bibliográficas:

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/> Acesso 12 jul 2022.

DIAS, Reinildes. Educação é a base. 2021. Disponível em: <https://reinildes.wixsite.com/bncc/> Acesso 12 jul 2022.

GONÇALVES, B. S. et al. Base Nacional Comum Curricular: tudo sobre habilidades, competências e metodologias ativas na BNCC: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio. E-book.

KALANTZIS, Mary; COPE, Bill; PINHEIRO, Petrilson. Letramentos. Campinas: Editora UNICAMP, 2021.

PEIXOTO, Mayara Carvalho; ARAÚJO, Denise Lino. O conceito de leitura na BNCC do ensino fundamental. Leitura, n. 67, p. 55-68, 2020.

 

  1. Metodologias ativas

Metodologias ativas no ensino e aprendizagem de leitura e produção de textos na área de linguagens e suas tecnologias. Compreensão do arcabouço teórico de metodologias ativas e sua aplicação por meio de recursos, presenciais ou online; digitais ou táteis de aprendizagem (onlife). A BNCC e as novas metodologias ativas: sala de aula invertida, ensino híbrido, aprendizagem baseada em problemas ou baseada em projetos, entre outras.

 

Referências bibliográficas:

BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; MELLO TREVISANI, Fernando. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso Editora, 2015.

BENDER, Willian N. Aprendizagem Baseada em Projetos: Educação Diferenciada para o Século XXI. Penso: São Paulo, 2014.

SILVA, Maria Izabel Oliveira; PESCE, Lucila; NETTO, Antonio Valerio. Aplicação de sala de aula invertida para o aprendizado de língua portuguesa no ensino médio de escola pública. Tecnologias, Sociedade e Conhecimento, v. 5, n. 1, p. 100-119, 2018

 

  1. Aprendizagem móvel e inovações tecnológias

Aprendizagem móvel. Aplicativos para ensino de línguas. Realidade aumentada. Inteligência artificial. Questões tanto de ordem conceitual quanto de ordem prática que subjazem a integração de tecnologias móveis, realidade aumentada e inteligência artificial no contexto educacional.

 

Referências bibliográficas:

SANTAELA, Lucia.  A aprendizagem ubíqua na educação aberta. Tempos e Espaços em Educação, v.7, n.14, p. 15-22, 2014.

BRAGA, Junia Carvalho Fidélis. English Language Teaching on the wings of mobility: a study on the affordances of mobile learning in the classroom practice. In: OLIVEIRA, A. L. A. M; BRAGA, J. C. F. (Orgs.). Inspiring insights from an English speaking scene. 1ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017, p. 142-163.

BRAGA, Junia Carvalho Fidélis.; SILVA, Luciana de Oliveira; GOMES JUNIOR, Ronaldo Corrêa. CALL & MALL: using technology to achieve educational purposes in the language classroom. In: OLIVEIRA, Ana Larissa A. M.; BRAGA, Junia C. F. (Org.). Inspiring insights from an English speaking scene. 1ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017, p. 121-141.

PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira. Aplicativos móveis para aprendizagem de língua inglesa. Polifonia, Cuiabá, v. 35, n. 1, p. 10-31, 2017.

 

  1. Jogos e gamificação

Definições de Jogos e Gamificação. Princípios de jogos para a aprendizagem. Aplicações da gamificação na educação. Plataformas gamificadas e seus usos para o ensino e aprendizagem. Criação de recursos digitais gamificados e/ou com uso de jogos digitais.

 

Referências bibliográficas

COSTA, Amanda Cristina Santos; MARCHIORI, Patricia Zeni. Gamificação, elementos de jogos e estratégia: uma matriz de referência. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 6, n. 2, p. 44-65, 2015.

GEE, James P.. What video games have to teach us about learning and literacy. 1. ed. New York: Palgrave Macmillan, 2003.

GUNTER, Glenda A. et al. Language learning apps or games: an investigation utilizing the RETAIN model. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 16, p. 209-235, 2016.

REINHARDT, Jonathon; SYKES, Julie M. Conceptualizing digital game-mediated L2 learning and pedagogy: Game-enhanced and game-based research and practice. Digital games in language learning and teaching, p. 32-49, 2012.

YORK, James; DEHAAN, J. W. Ludic language pedagogy is MMM… way more delicious than digital game‐based language learning. Ludic Language Pedagogy, v. 3, p. 21-25, 2021.

 

  1. Letramento em dados (30 horas)

Conceitos básicos: dados, datificação, dataísmo. Análise crítica de dados em ambientes digitais: experiências e experimentações. Visualização de dados. Produção e apropriação de dados no contexto escolar: possibilidades e desafios

 

Referências bibliográficas:

BUZATO, Marcelo El Khouri; TORRES, Cleyton Carlos. Dadificação e transdisciplinaridade nos estudos do letramento: o jornalismo de dados como contexto de pesquisa. Revista da Anpoll, v. 1, n. 49, p. 128-141, 2019.

CAIRO, Alberto. Por que a visualização de dados falha se não pensamos sobre o seu propósito. Lumina, v. 13, n. 2, p. 117-125, 2019.

D’ANDRÉA, Carlos Frederico de Brito. Pesquisando plataformas online: conceitos e métodos. Salvador: EDUFBA, 2020.

D’IGNAZIO, Catherine; KLEIN, Lauren. Introdução ao Feminismo de Dados. Disponível em <https://ibpad.com.br/comunicacao/uma-introducao-ao-feminismo-de-dados-por-catherine-dignazio-e-lauren-klein/>

GRAY, Jonathan & BOUNEGRU, Liliane. Manual de Jornalismo de Dados – rumo a uma prática crítica de dados. São Paulo: Abraji, 2021

GROHMANN, Rafael. Financeirização, midiatização e dataficação como sínteses sociais. InMediaciones de la Comunicación, v. 14, n. 2, p. 97-117, 2019

VAN DIJCK, José. Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. MATRIZes, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 39-59, 2017. 

 

  1. Recursos e ambientes digitais de aprendizagem (30 horas)

Sistemas de Gerenciamento e Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Comunidades no ciberespaço. Redes Sociais e Ambientes Digitais Informais. Recursos, Ferramentas e Extensões para Ambientes Digitais. Tecnologias e Metodologias de Avaliação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

 

Referências bibliográficas:

MAIA, Mirtes Dâmares Santos de Almeida; SILVA, Danilo Garcia. Práticas pedagógicas em ambientes virtuais de aprendizagem: usos e abusos. EmRede-Revista de Educação a Distância, v. 7, n. 1, p. 81-95, 2020.

PALLOFF, R; PRATT, K. Construindo comunidades aprendizagem no ciberespaço. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PALLOF, R; PRATT, K. Assessing the Online Learner: Resources and Strategies for Faculty. San Francisco: Jossey-Bass, 2009.

PARMAXI, Antigoni. Virtual reality in language learning: A systematic review and implications for research and practice. Interactive learning environments, v. 31, n. 1, p. 172-184, 2023.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais e Ambientes Virtuais de Aprendizagem: apontamentos para uma educação em rede. Anais. ABED, 2013. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/141.pdf Acesso: 21 mai. 2019.

SABOTA, Barbra; PEREIRA, Ariovaldo Lopes. O uso de ferramentas tecnológicas em ambientes de aprendizagem: critérios para avaliação de materiais de ensino em formato digital. Caminhos em Linguística Aplicada, v. 16, n. 2, p. 44-62, 2017.

THOMAS, Herbert. Learning spaces, learning environments and the dis‘placement’of learning. British Journal of Educational Technology, v. 41, n. 3, p. 502-511, 2010.

 

  1. Design de experiência da aprendizagem

Design: conceitos básicos e fundamentos. Design Instrucional. Design thinking aplicado a educação. Design Didático. Design de Experiência e Design de Interação na Educação Online. Design de Experiência do Usuário.

 

Referências bibliográficas

AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Design thinking: Coleção design básico. Bookman Editora, 2016.

AHN, June. Drawing inspiration for learning experience design (LX) from diverse perspectives. The Emerging Learning Design Journal, v. 6, n. 1, p. 1, 2019.

AZEVEDO JUNIOR, Delmir Peixoto et al. Design instrucional 4.0. Saraiva Educação SA, 2019.

FILATRO, Andrea; PICONEZ, Stela Conceição Bertholo. Design instrucional contextualizado. São Paulo: Senac, p. 27-29, 2004.

GOMES, Adilson Fernandes; DOS REIS, Susana Cristina. Descrição do Modelo Sistêmico Design com gamification para cursos online de línguas. LETRAS EM REVISTA, [S.l.], v. 9, n. 01, jun. 2019.

PIMENTEL, Mariano. Princípios do desenho didático da educação online. Revista Docência e Cibercultura, v. 2, n. 3, p. 33-53, 2018.

 

  1. Criação de conteúdos didáticos digitais

Orientações e critérios para o desenvolvimento de Materiais Didáticos Digitais. Concepção de proposta educacional. Descrição da proposta: definição de problemas/objetivos de ensino e aprendizagem, componente curricular, público-alvo. Estabelecimento de metas, etapas ou estágios. Desenvolvimento de atividades e conteúdos didáticos digitais para compor a proposta com o devido sequenciamento e cronograma.

 

Referências bibliográficas

COCHRANE Frances; PAERATA, Trine. Inclusive Design for Online Learning. In.: ​​COCHRANE Frances; PAERATA, Trine. Teaching with technology. James Cook University, 2022, pp. 24-27. Disponível em: https://jcu.pressbooks.pub/teachwithtech Acesso em: 10 mai. 2023.

​​CUESTA, Liliana. The design and development of online course materials: Some features and recommendations. Profile Issues in Teachers Professional Development, v. 12, n. 1, p. 181-201, 2010.

TEZOLIN, Carlos Renato Colonhezi. EaD: A prática docente na produção de materiais audiovisuais. Revista Aprendizagem em EAD, v. 7, n. 1, 2018.

 

  1. Produção de conteúdos didáticos digitais

Produção de materiais e conteúdos didáticos digitais para compor as propostas educacionais. Rodadas de orientação para a produção, revisão e publicação do produto final.

 

Referências bibliográficas

BANDEIRA, Denise. Materiais Didáticos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

COCHRANE Frances; PAERATA, Trine. Teaching with technology. James Cook University, 2022, pp. 24-27. Disponível em: https://jcu.pressbooks.pub/teachwithtech Acesso em: 10 mai. 2023.

FILATRO, Andréa; CAIRO, Sabria. Produção de conteúdos educacionais. São Paulo: Saraiva, 2016.

SIMÃO NETO, Antônio; HESKETH, Camile G. Didática e Design Instrucional. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

TORI, Romero. Educação sem distância: mídias e tecnologias na educação a distância no ensino híbrido e na sala de aula . 3. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2022.